22 de junho de 2009

das despedidas.


corações inquietos, abraços apertados, beijos demorados. corações partidos, lágrimas derramadas, presas entre o grito e a ausência. até logo. até amanhã. até um dia, quem sabe?

- escreve-me.

- escrever-te-ei.

- lembra-te de mim.

- sempre.

- nunca me esqueças.

- nunca.

16 de junho de 2009

deixa-me entrar.

please oskar... be me, for a little while.
(låt den rätte komma in, tomas alfredson)

não consigo dizer até que ponto este filme mexeu comigo. uma história de horror, vampiros, sangue e morte tão bem enquadrada na fábula do primeiro amor de oskar e eli.
ao contrário de outros romances vampirescos (*coffcoff*twilight*coffcoff), deixa-me entrar foca vários clichés de uma maneira impressionantemente natural, desde permissão para entrar em casa (daí o título do filme) à capacidade de combustão espontânea do sangue em contacto com a luz solar. para não falar da qualidade fotográfica e sonora que remete o espectador directamente para o cenário da acção.
um filme que me impressionou sim, tanto pelo horror como pela beleza e doçura de como é tratado o amor.

9 de junho de 2009

21st. wishlist.


two years ago, I was afraid of wanting anything. I figured wanting would lead to trying, and trying would lead to failure. but now I find I can’t stop wanting. I want to fly somewhere in first class. I want to travel to europe on a business trip. I want to get invited to the white house. I want to learn about the world. I want to surprise myself. I want to be important. I want to be the best person I can be. I want to define myself, instead of having others define me. I want to win and have people be happy for me. I want to lose and get over it. I want to not be afraid of the unknown. I want to grow up to be generous and big-hearted, the way people have been with me. I want an interesting, surprising life. Its not that I think I’m gonna get all of these things. I just want the possibly of getting them.
(friday night lights)

que os 21 sejam tão maravilhosos como os 20. ou mais ainda!

2 de junho de 2009

amor, escárnio e mal dizer.*



é aquele burburinho de fundo que incomoda. o tal tempero das conversas de café..
é aquele olhar certeiro, indiscreto, inflamado de prazer.
é o riso escarninho de quem se esconde atrás de um pudor fingido. a primeira pedra atirada debaixo de um telhado de vidro.


há pessoas que gostam de viver a vida dos outros. e não sabem viver de outra maneira.


* sempre achei um piadão a este título.



e amanhã... que venha AC/DC!