30 de dezembro de 2009

whatever works & cerimónias.




I happen to hate New Year's celebrations. Everybody desperate to have fun. Trying to celebrate in some pathetic little way. Celebrate what? A step closer to the grave? That's why I can't say enough times, whatever love you can get and give, whatever happiness you can filch or provide, every temporary measure of grace, whatever works. And don't kid yourself. Because its by no means up to your own human ingenuity. A bigger part of your existence is luck, than you'd like to admit. Christ, you know the odds of your fathers one sperm from the billions, finding the single egg that made you. Don't think about it, you'll have a panic attack.
(whatever works de woody allen)

soube tão bem voltar à nova iorque de woody allen. :)


por aqui, combinam-se os preparativos para o último dia do ano. tudo na véspera, como já é tradição. o meu vestidinho:


(não é o mais prático para festejar pelas ruas nazarenas, mas quando eu o comprei estava convencida que ia passar o ano em lisboa -.-'.. nada que um par de all stars não resolva!)

tenham um óptimo ano!

25 de dezembro de 2009

lições quotidianas.


ser compreendido é prostituir-se.
(livro do desassossego, fernando pessoa)

e eu que andei enganada toda a vida.

24 de dezembro de 2009


feliz natal

19 de dezembro de 2009

donc tu m'aimes totalement.


oui. je t'aime totalement, tendrement, tragiquement.
(le mépris, jean-luc godard)
a ti.

10 de dezembro de 2009

500 days of Summer



This is a story of boy meets girl. The boy, Tom Hansen of Margate, New Jersey, grew up believing that he'd never truly be happy until the day he met the one. This belief stemmed from early exposure to sad British pop music and a total mis-reading of the movie 'The Graduate'.
The girl, Summer Finn of Shinnecock, Michigan, did not share this belief. Since the disintegration of her parent's marriage she'd only love two things. The first was her long dark hair. The second was how easily she could cut it off and not feel a thing. Tom meets Summer on January 8th. He knows almost immediately she is who he has been searching for. This is a story of boy meets girl, but you should know upfront, this is not a love story.
(500 days of Summer, de Marc Webb)

É assim, que o narrador começa a história, que, ao dar-nos uma nova perspectiva sobre uma história de amor, foge completamente ao estereotipo da 'comédia romântica' tão banalizada pelos estúdios americanos.

O enredo desenrola-se à volta da relação tanto divertida como conflituosa de Tom, um eterno apaixonado em busca da sua alma gémea, e Summer, uma rapariga céptica que não acredita no amor.

É engraçado como o filme mantém um paralelismo constante com outros clássicos do cinema, como Annie Hall de Woody Allen, visível na inquietude e insegurança que assola Tom e nas dúvidas e anseios de Summer, e The Graduate de Mike Nichols. Não consegue desviar-se de alguns clichés, mas contorna-os o melhor que pode de uma maneira criativa e inteligente.

Aconselho vivamente a quem queira olhar para um romance contemporâneo de uma maneira honesta e irreverente.

E agora pergunto eu: não é isso, no fundo, que todos queremos? Ser confrontados com a crua nudez do romance? A subvalorização dos floreados que os contos de fadas nos incutem?A honestidade? O medo da desilusão é uma constante realidade que assombra mesmo os mais confiantes. Todos nós temos um pouco da insegurança de Tom, e um pouco do cepticismo de Summer no que diz toca às relações pessoais. Ninguém diz o que realmente sente e, por isso mesmo, o muro que divide a realidade das expectativas criadas se torna cada vez mais inquebrável. É preciso um bocadinho desta honestidade, para começarmos a olhar-nos de outra perspectiva: uma muito mais pessoal e menos dramática.


just because she's likes the same bizzaro crap you do doesn't mean she's your soul mate.