foi numa noite quente de verão que eu vi o fogo fundir-se com o negro do céu.
as chamas baloiçavam ao som de yann tiersen, harmoniosas. sentada à beira do rio, pensava no plano infinito e na hermenêutica das coisas simples, tentando explicar a mim mesma como é que uma figura jovem, tão frágil quanto ágil, tão mágica quanto banal, conseguia, com duas tochas, um rádio e um anfiteatro de rua, um espectaculo tão vivo e rejubilante.
e dançámos, noite fora, numa valsa interminável: eu, o fogo e a escuridão.
2 comentários:
Yann Tiersen! Adoro... Fui ao concerto no ccb em Julho. :)
oh banda sonora de um destino! :)
fogo e noite. um casamento perfeito.
Inês
(não sei porque raio não deu para publicar sem ser em anonimo)
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