13 de outubro de 2009


há anos que ando a adiar um destino.

3 de outubro de 2009

fogo e noite.


foi numa noite quente de verão que eu vi o fogo fundir-se com o negro do céu.

as chamas baloiçavam ao som de yann tiersen, harmoniosas. sentada à beira do rio, pensava no plano infinito e na hermenêutica das coisas simples, tentando explicar a mim mesma como é que uma figura jovem, tão frágil quanto ágil, tão mágica quanto banal, conseguia, com duas tochas, um rádio e um anfiteatro de rua, um espectaculo tão vivo e rejubilante.

e dançámos, noite fora, numa valsa interminável: eu, o fogo e a escuridão.