27 de maio de 2009

sounds like a vow.


no harm will ever come to you. not from me, not from anyone else.
and while I'm here, no word of mine will ever hurt you.
(the edge of love de john maybury)

26 de maio de 2009



porque há dias em que caminhamos para dentro de nós.

24 de maio de 2009

die welle.

(die welle, de Dennis Ganse)

acreditam na possibilidade da imergência de uma nova ditadura na alemanha? estes alunos responderam que não.
rainer wenger é o professor que toda a gente gostaria de ter. moderno, descontraído, vestindo uma t-shirt de ramones, é escolhido para leccionar autocracia para uma semana de disciplinas à escolha. contrariado com o tema, decide planear as suas aulas de um modo pouco convencional.
demonstra os pilares do regime instaurando na sala de aula, o seu próprio. obriga-os a executarem as suas ordens, independentemente de quais sejam. ensina-lhes o poder através da disciplina, o poder através da união. a brincadeira é bem recebida por todos, que quiseram participar. criam o nome do grupo, die welle (a onda), um símbolo, um cumprimento e um uniforme e a experiência alastra-se pra fora da escola, atraíndo cada vez mais apoiantes. começam a ajudar-se uns aos outros, a organizar festas próprias e a excluir todos aqueles que não quiseram aderir. não durou muito até que o orgulho e a satisfação em fazer parte de algo maior os fizesse alastrar o simbolo da organização e vandalizar o património público.
uma experiência que foi longe demais e que se assemelha ao inicio no nazismo de Hitler e prova que, tal como aconteceu anteriormente, é impossivel sair ileso deste condicionamento subliminar.

acompanhado de uma banda sonora fantastica, die welle passou para a lista dos meus filmes preferidos, não só pela mensagem atrás da história, mas por todo o trabalho de produção/realização associado ao filme.


ver trailer, aqui.

12 de maio de 2009

hoje sinto-me


leve.


a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve do que o ar, fá-lo voar, afastar-se da terra, do ser terrestre, torna-o semi-real e os seus movimentos tão livres quanto insignificantes.


(a insustentável leveza do ser, milan kundera)



às vezes sabe bem ser ar, nem que seja por uns momentos. provar o vácuo que preenchemos diariamente, no fundo, de pequenos grandes nadas. hoje, sinto-me leve, e sinto-me bem.
(só me faltas tu).